A Solução Final – Adolf Eichmann

Título no Brasil: A Solução Final
Título Original: Eichmann
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 100 minutos
Ano de lançamento: 2007
Classificação etária: 16 anos
País de origem: Hungria/ Reino Unido
Distribuição: Imagem Filmes
Direção: Robert Young
Elenco
Thomas Kretschmann (Adolf Eichmann)
Troy Garity (Avner Less)
Franka Potente (Vera Less)
Stephen Fry (Minister Tormer) 


Se houver algo de errado,por favor deixe comentario. :) Obrigado





Por que Eichmann foi julgado e morto em Israel? Se ele era alemão, e supostamente cometeu crimes na Alemanha nazista, o correto não seria o mesmo ser julgado no seu país? Por que ele foi julgado e enforcado num país que sequer existia na 2ª Guerra?
“o pior cego é o surdo!”
Sabemos que existem inúmeros filmes retratando os “horrores” nazistas contra os judeus, durante a 2ª Guerra Mundial. O clássico sobre o tema é “A lista de Schindler”, que por sinal é baseado em um livro com o mesmo nome.Interessante é que esse livro foi classificado na Biblioteca Nacional como ficção judaica!
Esses filmes geralmente acabam moldando o pensamento, criando uma (in) consciência no indivíduo que assiste. O alvo é justamente aquele telespectador que vê, ouve, lê, mas dificilmente questiona ou procura se informar mais sobre os fatos que lhes são apresentados.
Quero me ater aqui a um filme que, mesmo sabendo a mensagem que trazia, resolvi assistir para conferir seu “conteúdo”. Falo do filme “A solução Final”, produção inglesa, sobre o alemão Adolf Eichmann.
 
Filme “A SOLUÇÃO FINAL” – Adolf Eichmann
O filme é bastante forte, uma verdadeira mensagem anti-alemã. Nele Eichmann já se encontra numa prisão Israelense, onde irá conceder algumas entrevistas a um advogado bastante interessado em condená-lo logo, pois esse carrasco tinha mandado o seu pai para uma câmara de gás.
Logo no início, como de costume, se faz referência ao incansavelmente repetido número de 6 milhões de judeus, mortos pelos nazistas alemães.
No início do filme ainda se faz um alerta, de que tudo o que se mostra ali, é baseado nos documentos de confissão, ou seja, no depoimento de Adolf Eichmann, na prisão.
No mais, prefiro não me alongar. O filme direciona a opinião de quem o assiste, a considerar Adolf Eichmann quase como um louco, obsessivo por sexo, inclusive traindo sua mulher com uma judia (?). Essas cenas servem para que o telespectador absorva a ideia de que os alemães, enquanto mandavam milhares de judeus para as câmaras de gás, se ocupavam com longos prazeres sexuais, verdadeiras orgias… (sem mais comentários…).
A SABER:
Eichmann realmente fugiu da Alemanha ao final da guerra, conseguindo se estabelecer na Argentina, até o início da década de 60, onde em maio foi capturado e levado para Israel.
Segundo o escritor Richard Harwood, em seu livro “Seis milhões realmente morreram?”, ele não tinha muita importância, pois a mídia internacional só se dedicou ao assunto depois de sua prisão. Realmente ele era encarregado do setor de transportes a campos de detenção, para onde iam inimigos, e entre eles os judeus. (Aqui é necessário lembrar que a comunidade judaica internacional já havia declarado guerra a Alemanha no dia 24 de março de 1933! Seis anos antes de estourar a guerra! Conforme publicação no jornal Daily Express, de Londres).
Harwood cita o livro de Comer Clarke – “Eichmann: The savage Truth”, onde se afirma que as orgias frequentemente iam até às 6 da manhã, poucas horas antes de designar o próximo grupo de vítimas para a morte (Harwood, 1974 pág. 39).
Richard Harwood ainda nos alerta para o fato muito estranho de as memórias de Eichmann aparecerem justamente no momento de seu seqüestro para Israel. Segundo o autor, a revista americana Life, publicou em 28 de novembro de 1960, uma entrevista concedida por Eichmann a um jornalista argentino, antes de sua prisão. Realmente uma impressionante coincidência. (Cabe aqui uma pergunta óbvia: se Eichmann estava escondido na Argentina, ele seria tão tolo em dar uma entrevista a um jornalista contando sobre a crueldade de seus crimes?).
Este autor ainda alerta para outra coincidência, mais extraordinária ainda, onde investigadores de crimes de guerra afirmaram logo após, terem “achado” nos arquivos da biblioteca do congresso dos EUA, mais de 15 anos após a guerra, o “arquivo completo” do departamento de Eichmann.
Segundo essas “memórias” achadas coincidentemente após a prisão, Eichmann tinha uma postura horrivelmente incriminadora, ao passo que descrevia com enorme prazer a “aniquilação física dos judeus” (essa mensagem nos é passada pelo referido filme, numa cena de sexo, onde Eichmann mistura dois prazeres, o outro é a conta que ele faz, durante o ato, e em voz alta, revelando a somatória de números cada vez maiores, do extermínio de judeus!…)
Harwood conclui dizendo que o aparecimento dessas “memórias” precisamente no momento certo, deixa fora de dúvida que seu objetivo era apresentar uma propaganda pré-julgamento do arquetípico “nazista não-regenerado” e demônio em forma humana. (pág.39).
Somando-se a isso, poderíamos ainda acrescentar duas perguntas:
- Por que Eichmann foi julgado e morto em Israel? Se ele era alemão, e supostamente cometeu crimes na Alemanha nazista, o correto não seria o mesmo ser julgado no seu país? Por que ele foi julgado e enforcado num país que sequer existia na 2ª Guerra?
- Quais os métodos utilizados em seu interrogatório? Seriam os mesmos utilizados em Nuremberg em 1946?
Também é importante lembrar que muitos pesquisadores alertam para o fato de que NÃO EXISTE NENHUM DOCUMENTO QUE COMPROVE QUE O TERMO SOLUÇÃO FINAL ESTAVA RELACIONADO AO EXTERMÍNIO DE JUDEUS. Os documentos que existem relacionam essa expressão à emigração dos judeus, ou seja, a sua saída da Alemanha.
HAVEMOS DE CONCORDAR QUE PROMOVER UMA CAMPANHA DE EMIGRAÇÃO DOS JUDEUS DA ALEMANHA (sem entrar no mérito se isso foi certo ou errado), coloca-los em campos de concentração para decidir o seu futuro após a guerra, e ao mesmo tempo aproveitar-se de seu trabalho (que era remunerado), É MUITO DIFERENTE DE DIZER QUE EXISTIA UM PLANO DE EXTERMÍNIO, em clínicas, em hospitais, nas ruas e principalmente nos campos de concentração.
MAIS IMPORTANTE AINDA É NÃO ESQUECERMOS DE QUE AQUI NO BRASIL, APÓS A DECLARAÇÃO DE GUERRA CONTRA A ALEMANHA (22/08/1942), OS ALEMÃES FORAM CONSIDERADOS COMO INIMIGOS, “QUINTA COLUNA” (mesmo sem estes terem declarado guerra ao Brasil, como fizeram os judeus na Alemanha), SENDO INCLUSIVE PRESOS EM CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO. EM SANTA CATARINA, POR EXEMPLO, EXISTIAM DOIS, UM EM JOINVILLE E OUTRO EM FLORIANÓPOLIS.
HÁ DE SE LEMBRAR QUE APÓS A GUERRA, COM A DERROTA DA ALEMANHA, MILHARES DE SOLDADOS NAZISTAS FORAM TAMBÉM COLOCADOS EM CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO, ONDE A MAIORIA MORREU AO RELENTO, DE FOME, DE FRIO, DE SEDE…., TUDO SOB O COMANDO DO FAMOSO GENERAL AMERICANO EISENHOWER… 
Mas é claro… disso também não se fala muito.
Concluindo esta pequena reflexão:
Há dois ditados populares muito interessantes e bem parecidos:
Um deles diz: “o pior cego é aquele que não quer ver!”… O outro diz: “o pior cego é o surdo!”
Este último para mim é o mais interessante, pois nos lembra mentes que, catequizadas com eficácia, são como os habitantes que vivem no “fundo da caverna de Platão”. Olham sempre numa mesma direção. Mesmo se alguém lhes disser que podem virar-se e descobrir um outro ângulo de visão, o qual pode mostrar uma realidade diferente, se negam, não aceitam, não querem escutar, preferem aceitar a realidade que lhes ensinaram, a única que conheceram, como sua única VERDADE!…
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